Empreiteira OAS assume construção do Boulevard Londrina, que estava parada desde o ano passado
17/04/2012 | 00:02 Marcelo Frazão
Com seis meses de obras paradas, a empreiteira baiana OAS assumiu a construção do Boulevard Londrina Shopping – o shopping do Marco Zero (zona leste) – e extraoficialmente o grupo português Sonae Sierra Brasil mantém a inauguração do empreendimento para novembro ou dezembro deste ano.
O grupo Sonae anunciou que Londrina seria a primeira cidade do Paraná a ter um shopping do grupo e orçou investimentos de mais de R$ 212,1 milhões para a obra de 80 mil metros quadrados. Entretanto, desde o ano passado, a construtora Serpal enfrentava problemas com a contratação de trabalhadores e havia lentidão no desenvolvimento das obras, que acabaram paralisadas definitivamente até a escolha da OAS, que entrou no canteiro cerca de 10 dias atrás.
“Agora vai”, torce o imobiliarista Raul Fulgêncio, empreendedor responsável pela comercialização do Complexo Marco Zero. No local, ficarão, além do shopping, prédios residenciais, comerciais, uma unidade hoteleira da rede Ibis, uma loja da Lerroy Merlin e o Teatro Municipal - único dos empreendimentos somente ainda no papel. A expectativa é de que até junho as empresas âncoras se instalem – entre elas um supermercado Wal Mart. Em setembro é a vez dos lojistas. A Lerroy Merlin tem inauguração prevista para novembro, enquanto o hotel só fica pronto em 2013.
Erros
Fulgêncio nega que erros de engenharia e cálculo de materiais do projeto tenham motivado a paralisação. Ontem, no entanto, a reportagem presenciou diálogos em que funcionários da empreiteira OAS comentavam sobre os problemas de engenharia deixados para trás – e que vão exigir muito para serem resolvidos. Um deles é a falta de informações exatas sobre o que já foi realizado pela construtora que deixou o projeto. O JL não obteve informações precisas sobre os motivos do rompimento do Grupo Sonae com a Serpal, empreiteira anterior, nem mesmo se a questão foi resolvida de forma amigável ou se o caso foi para a Justiça.
Fulgêncio nega que erros de engenharia e cálculo de materiais do projeto tenham motivado a paralisação. Ontem, no entanto, a reportagem presenciou diálogos em que funcionários da empreiteira OAS comentavam sobre os problemas de engenharia deixados para trás – e que vão exigir muito para serem resolvidos. Um deles é a falta de informações exatas sobre o que já foi realizado pela construtora que deixou o projeto. O JL não obteve informações precisas sobre os motivos do rompimento do Grupo Sonae com a Serpal, empreiteira anterior, nem mesmo se a questão foi resolvida de forma amigável ou se o caso foi para a Justiça.
“Já falaram de tudo na cidade sobre a paralisação da obra. Mas o que afirmo com certeza é que queremos cortar a fita do novo shopping de Londrina ainda antes do Natal”, desconversa o imobiliarista.
A reportagem entrou em contato com a Serpal, mas ninguém pode responder sobre o caso antes do fechamento da edição. A assessoria do Grupo Sonae em Londrina também foi acionada, mas também não poderia responder aos questionamentos do JL até o fechamento desta edição.
400 já trabalham no canteiro
Para recuperar o tempo perdido, a OAS já trouxe para Londrina quase 400 funcionários e o total deve ultrapassar mil trabalhadores em menos de um mês. Em meio aos atrasos, a informação extraoficial é de que pelo menos 40% da obra já estariam finalizados. A OAS é especializada em obras de porte gigante: país afora, toca, em praticamente todo o território nacional, rodovias, aeroportos, hidrelétricas e grandes empreendimentos com dinheiro público. Ultimamente, também assumiu a construção de estádios da Copa.
Para recuperar o tempo perdido, a OAS já trouxe para Londrina quase 400 funcionários e o total deve ultrapassar mil trabalhadores em menos de um mês. Em meio aos atrasos, a informação extraoficial é de que pelo menos 40% da obra já estariam finalizados. A OAS é especializada em obras de porte gigante: país afora, toca, em praticamente todo o território nacional, rodovias, aeroportos, hidrelétricas e grandes empreendimentos com dinheiro público. Ultimamente, também assumiu a construção de estádios da Copa.
Boulevard terá 236 lojas
O Boulevard Londrina Shopping terá 236 lojas, 8 âncoras, 3 semiâncoras e 23 lojas de fast food, além de 2 restaurantes. Quatro das âncoras - Walmart, a megastore de móveis Etna, a empresa especializada em áreas de lazer Magic Games, além de sete salas de cinema Cinemark - já estão confirmadas para o novo shopping. Apesar do atraso geral, a infraestrutura de drenagem, que se conecta com as ruas no entorno, já foi terminada, assegura o engenheiro Rineu Bechelli, responsável pelo conjunto do Complexo Marco Zero. “Está tudo certo para que cada parte do empreendimento do complexo se desenvolva já com todas as questões externas resolvidas”, diz.
O Boulevard Londrina Shopping terá 236 lojas, 8 âncoras, 3 semiâncoras e 23 lojas de fast food, além de 2 restaurantes. Quatro das âncoras - Walmart, a megastore de móveis Etna, a empresa especializada em áreas de lazer Magic Games, além de sete salas de cinema Cinemark - já estão confirmadas para o novo shopping. Apesar do atraso geral, a infraestrutura de drenagem, que se conecta com as ruas no entorno, já foi terminada, assegura o engenheiro Rineu Bechelli, responsável pelo conjunto do Complexo Marco Zero. “Está tudo certo para que cada parte do empreendimento do complexo se desenvolva já com todas as questões externas resolvidas”, diz.
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